Fidel Castro

Castro, segundo da esquerda, no [[Colegio de Belén |nascimento_local =Birán, Holguín, Cuba |morte_data = |morte_local =Havana |partido =Partido Comunista |cônjuge =Mirta Diaz-Balart
Dalia Soto del Valle |filhos =Fidel Ángel Castro Diaz-Balart
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Alex Castro-Soto
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Francisca Pupo |alma_mater =Universidade de Havana |profissão =advogado |assinatura =Fidel Castro Signature.svg|200px |título3 =Primeiro-Secretário do
Partido Comunista de Cuba |mandato_início_título3 =3 de outubro de 1965 |mandato_fim_título3 =19 de abril de 2011 }} Fidel Alejandro Castro Ruz, ou simplesmente Fidel Castro (13px| audio) (Birán, 13 de agosto de 1926Havana, 25 de novembro de 2016), foi um político e revolucionário cubano que governou a República de Cuba como primeiro-ministro de 1959 a 1976 e depois como presidente de 1976 a 2008. Politicamente, era nacionalista e marxista-leninista. Também serviu como primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba de 1961 até 2011. Sob sua administração, Cuba tornou-se um Estado socialista unipartidário, a indústria e os negócios foram nacionalizados, e reformas socialistas foram implementadas em toda a sociedade. Castro morreu em Havana na noite de 25 de novembro de 2016, aos 90 anos.

Filho de um rico fazendeiro, Castro adotou a política anti-imperialista de esquerda enquanto estudava Direito na Universidade de Havana. Depois de participar de rebeliões contra os governos de direita na República Dominicana e na Colômbia, planejou a derrubada do ditador cubano Fulgencio Batista, lançando um ataque fracassado ao Quartel Moncada em 1953. Depois de um ano de prisão, viajou para o México onde formou um grupo revolucionário, o Movimento 26 de Julho, com seu irmão Raúl Castro e Che Guevara. Voltando a Cuba, Castro assumiu um papel fundamental na Revolução Cubana, liderando o movimento em uma guerrilha contra as forças de Batista na Serra Maestra. Após a derrota de Batista em 1959, Castro assumiu o poder militar e político como primeiro-ministro de Cuba. Os Estados Unidos ficaram alarmados com as relações amistosas de Castro com a União Soviética e tentaram sem êxito removê-lo através de tentativas de assassinato, bloqueio econômico e contrarrevolução, incluindo a invasão da Baía dos Porcos em 1961. Contra essas ameaças, Castro formou uma aliança com os soviéticos e permitiu que eles colocassem armas nucleares na ilha, o que provocou a Crise dos Mísseis de Cuba em 1962, um incidente determinante da Guerra Fria.

Adotando um modelo marxista-leninista de desenvolvimento, Castro converteu Cuba em uma ditadura do proletariado sob comando do Partido Comunista, a primeira no hemisfério ocidental. As reformas introduziram o planejamento econômico central e levaram Cuba a alcançar índices elevados de desenvolvimento humano e social, como a menor taxa de mortalidade infantil da América, além da erradicação do analfabetismo, através da campanha de alfabetização cubana, e da desnutrição infantil. Tais avanços sociais foram acompanhados pelo controle estatal, com a supressão da liberdade de imprensa e de expressão, segundo organizações ocidentais e pela inibição da dissidência interna. No exterior, Castro apoiou grupos anti-imperialistas revolucionários, apoiando o estabelecimento de governos marxistas no Chile, Nicarágua e Grenada, além de enviar tropas para ajudar os aliados na Guerra do Yom Kipur, da Guerra Etíope-Somali e da Guerra Civil Angolana. Essas ações, aliadas à liderança de Castro no Movimento Não Alinhado de 1979 a 1983 e ao internacionalismo médico cubano, melhoraram a imagem de Cuba no cenário mundial e conquistaram um grande respeito no mundo em desenvolvimento. Após a dissolução da União Soviética em 1991, Castro levou Cuba ao seu "Período Especial" e abraçou ideias ambientalistas e antiglobalização. Na década de 2000 ele forjou alianças na "onda rosa" da América Latina e assinou a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América. Em 2006, as suas responsabilidades foram transferidas para o vice-presidente e irmão Raúl Castro, que foi posteriormente eleito pelo comité central, onde assumiu formalmente a presidência em 2008.

Castro era uma figura mundial controversa e divisiva. Foi condecorado com vários prêmios internacionais e seus partidários o elogiam por ter sido um defensor do socialismo, do anti-imperialismo e do humanitarismo, cujo regime revolucionário garantiu a independência de Cuba do imperialismo estadunidense. Por outro lado, a ''Human Rights Watch'' acusa-o de ter liderado um regime cuja administração cometeu múltiplas violações de direitos humanos relacionadas com a dissidência, levou êxodo de mais de um milhão de cubanos, e ao empobrecimento da economia do país durante o período especial. Através de suas ações e seus escritos, ele influenciou significativamente a política de vários indivíduos e grupos em todo o mundo. Fornecido pela Wikipedia
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Por Castro, Fidel, 1926-
Publicado em 2008
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Por Castro, Fidel, 1926-,
Publicado em 2002
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3
Por Castro, Fidel, 1926-2016,
Publicado em 2012
Outros Autores: ...Castro, Fidel, 1926-2016....
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Publicado em 2012
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